segunda-feira, 31 de maio de 2010

saudade

to morrendo de saudade. não do ex. mas do estar com alguém. ter alguém pra ficar junto, assistir filme, ganhar colo. saudade de estar envolvida com alguém.
solidão. dor que inunda e vc vê que está só.
dor. triste dia cinzento.

DOR.

Hoje eu queria falar sobre isso de Rótulos.
Porra, ninguém vai sair falando por aí, ow, sabe a fulana? é hetero!
Mas que droga! Eu me assumi! e que droga saber que de vez em quando eu serei exposta como carne no açougue. Merda! Ódio! Tristeza.
Afinal, pelo menos no começo, eu nao sou mais a guria da psico, do estágio, da pintura. Eu sou a que virou lésbica. foda meu.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Amor ontem...

Apresentei-me para a semana com um "Bom Dia, Flor! Eu quero te contar uma coisa que acho que você já sabe: Eu sou Bi". Quanta surpresa quando ouvi: "Ah, eu também sou, mas nunca fiquei com uma menina"... Meus olhinhos brilharam e meu sorriso ampliou... Ai ai... que são esses sentimentos latentes, nunca ditos? Transformar-se-ão em lenda, logo, por favor. Até porque ela tem namorado. POR FAVOR...
To precisando de algum mediador de paixão. Algum que me deixe bem sozinha. Algum que iniba as minhas necessidades físicas e emocionais. Alguém conhece??????????
Ps: -chocolate; -amigos; - baladas; -chopp; enfim tudo isso já está sendo utilizado. Mas parece que tem alguns sentimentos de décadas represados aqui. socorrooooooooooooo

S.U.S.

Sensação de sufocamento, penso que vou morrer. Ofegante, ligo para Cá. E peço: por favor, compra um bombinha de bronquite pra mim. A guria não aceita. Vamos ao hospital mais próximo: 3 quadras em 30 minutos. A cada dois passos páro. Ando convalescente. Meu pulmão dói. Minhas entranhas dóem pelo esforço. Chegamos ao hospital. O médico, por dentro da porta de vidro, me vê com menos interesse do que olhava os pedaços de carne humana nas aulas de anatomia. Sou indigente, sou fraca, sou mulher, sou pobre, visto roupas simples. E o nosso doutor pergunta: "Ela tomou alguma SUBSTÃNCIA?" enfatizando o substância como droga ilícita. Eu respondo indignada: NÃO! e penso: porra, meu ... eu to aqui sem respirar, pensando que vou morrer e esse imbecil ainda desconfia que estou drogada? eu vou morrer mesmo! O doutor confirma: "tem certeza de que não está usando substância?" vira as costas e vai embora.

Estou cansada de ver nos noticiários gente que morre nas portas dos hospitais. Falta de estrutura física, falta de estrutura de pessoal. FALTA DE ÉTICA TAMBÉM. DOS POLÍTICOS SIM, DA EQUIPE MÉDICA SIM, E DA SOCIEDADE TAMBÉM. Porque aqueles que conhecem os direitos, têm seus direitos assegurados pelo dinheiro, investindo em atendimentos privados. E aqueles que não conhecem os direitos, ou conhecem e não têm como protestar, estes... se ferraram...

Celta

Música celta. Entra e inebria. Reverbera. 
Amigos, chopp, História, Idade Média, Psicologia, ex namorado(s). RPG, estilos de vestimenta, fotos.
E mais música, palmas, danças. e a vontade é que nunca mais pare de tocar. 
Violino ou viola? o timbre é mais grave, pode ser viola... e o tambor... como se chamaria? e aquela flauta, é flauta ou é parte da gaita de fole? As perguntas pairam, paquerar não dava. quem eu queria estava com outro. mas ah, se pudesse, todo dia sairia. E todo dia ouviria. quem sabe um dia dançarei.

PRIMEIRO AMOR

Tínhamos 19 anos. Éramos as pessoas mais íntimas da face da Terra... Queríamos um amor...
Aí aconteceu um sonho. Nada inocente. Sonhei que beijava. Entraves, conflitos, brigas internas.
Eu não quero esse amor. Eu não posso esse amor. Não! É proibido. Não!
A decisão: conversar e afastar.
A resposta: amor correspondido.
O sentimento: fusão de alegria e dor; amo e sou correspondida; amo mas não posso amar.
Um domingo de inverno, 25. Primeiro beijo, explosão de cores, sabores, sentimentos... Tremores, calafrios, coração acelerado.
Enfim, um mês de flores. Primavera na estação do frio. Em seguida, a culpa, o medo, a briga.
A mãe avisa, apontando com o dedo, olhos fumegantes, furiosos: "se você quiser, você põe na cabeça e esquece!"
O pai, em silêncio não precisa falar: sua imagem já clama "Meu Deus, o que que eu fiz de errado?" e a decepção fica estampada.
Então começa o épico. Mas essa é outra história.