terça-feira, 27 de abril de 2010

PRIMEIRO AMOR

Tínhamos 19 anos. Éramos as pessoas mais íntimas da face da Terra... Queríamos um amor...
Aí aconteceu um sonho. Nada inocente. Sonhei que beijava. Entraves, conflitos, brigas internas.
Eu não quero esse amor. Eu não posso esse amor. Não! É proibido. Não!
A decisão: conversar e afastar.
A resposta: amor correspondido.
O sentimento: fusão de alegria e dor; amo e sou correspondida; amo mas não posso amar.
Um domingo de inverno, 25. Primeiro beijo, explosão de cores, sabores, sentimentos... Tremores, calafrios, coração acelerado.
Enfim, um mês de flores. Primavera na estação do frio. Em seguida, a culpa, o medo, a briga.
A mãe avisa, apontando com o dedo, olhos fumegantes, furiosos: "se você quiser, você põe na cabeça e esquece!"
O pai, em silêncio não precisa falar: sua imagem já clama "Meu Deus, o que que eu fiz de errado?" e a decepção fica estampada.
Então começa o épico. Mas essa é outra história.

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